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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

FRUTAS EXÓTICAS


 tamanho, a forma e o peso dependem do cultivar. A fruta tem um odor ruim mas a polpa, vendida cortada e dividida em segmentos, envolvidas em plástico-filme, tem gosto de caramelo.
Na malásia, é usada em receitas culinárias, sendo cozidas com açúcar ou água de coco. O fruto fresco e maduro é considerado afrodisíaco por todo o sul da Ásia. Suas sementes (assadas) podem ser consumidas também para o mesmo fim. 
Da família das Malvaceae, subfamília Bombacoideae, o Durião é nativo da Malásia e da Indonésia. Embora seja plantada em pequena escala ao longo dos trópicos, a produção comercial está principalmente na Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas, Vietnan, Índia e Austrália. É árvore de grande porte , de tronco reto e folhas alternadas. Entre nós é conhecida como Durião. Nos países de lingua inglesa Durian; Na Espanha durián e na Indonésia, duren, ambetan, kadu.
É rico em cálcio, fósforo, potássio, ferro, vitamina C dentre outros. Habita em clima tropical e cresce melhor em solos férteis, profundos com abundante matéria orgânica. Existem 28 espécies, mas apenas 8 têm frutos comestíveis. O extrado de folhas, frutos e raízes são usados para reduzir a febre, e no tratamento de icterícia, edema, e doenças de pele. Por exalar um cheiro enauseante, é proibido transportar o fruto em transporte público na Malásia.

Guayabilla
Originária do norte da America do Sul (Colômbia) é plantada esporadicamente em outras regiões tropicais e sub-tropicais. Da familia das euforbiaceas, a Guaiabila é um arbusto que pode atingir até 3 metros de altura.
Segundo o viveirista Luis Bacher, quando adulta ela atinge no máximo 3,5 m de altura. Suas folhas são elipticas e opostas com um tom verde-escuro. As flores são brancas e os frutos são esféricos e grandes, achatados nos polos, com com (7,6 a 10 cm) de diâmetro e 2 a 4 sementes por fruto. Surgem no verão, sendo em aparencia bastante semelhante ao Araçá-boi. A polpa é laranja brilhante, amargo e muito aromática.
É uma planta rústica, crescendo bem à meia-sombra, em solo ácido, rico em matéria orgânica e bem drenados. É exigente no que diz respeito à irrigação, mas não gosta de solo encharcado.
A floração e frutificação ocorre em 3 a 4 anos. 
Os frutos amadurecem ao longo do Verão, de Maio a Outubro. A propagação e cultura é feita a partir de sementes, tendo cerca de um mês para germinar. A Guayabilla tem um sabor muito azedo, e é mais utilizada para o preparo de sucos, mas também pode ser utilizada para o preparo de geléias e licores.  É rmuito ica em vitamina C, e  conhecida como Guayabilla

Pitaia amarela

Frutas Exóticas – Pitaya (Hylocereus undatus Haw)

Frutas exóticas, assim chamadas nos países que não as produzem, são tão saudáveis e nutritivas como qualquer outra fruta. Nos países europeus, é costume chamar “frutas exóticas” àquelas que chegam de lugares distantes, geralmente tropicais.
Suas cores, as formas e os delicados aromas têm atraído sempre os viajantes e exploradores. Não há nelas nenhuma propriedade especial de que careçam as frutas comuns, no entanto, saborea-las é um prazer especial que enriquece nossa experiência. A Pitaya é uma dessas delícias exóticas. Conheci-a através do blog do amigo Guillhermo Bolanos que tem um belo exemplar de Pitaya vermelha, que você pode conferir no blog ou no Youtube.
Características da Planta :
Da familia botânica Cactaceae, a Pitaya pertence ao gênero Hylocereus. É planta perene, crescendo comumente sobre árvores ou pedras. Tem raízes fibrosas, abundantes e desenvolve também numerosas raízes adventícias, que ajudam na sua fixação e na obtenção de nutrientes. Uma das formas de propagação da planta é por estaquia.
No vale de Tehuacán no México , ela é chamada de Pitahaya. Essa cactácea nativa dos Andes, foi levada pelos holandeses e franceses para a Ásia, onde são hoje largamente cultivadas em Taiwan, Vietnam, Tailândia, Filipinas, Sri Lanka, e Malasia. São também encontradas em Okinawa, Hawai, Israel , Norte da Austrália e Sul da China.
A pitaya vermelha é uma cactácea cujos frutos são de interesse comercial crescente por produtores e consumidores. Existem pequenas áreas de produção comercial de Pitaya aqui no Brasil em S.P, na região de Catanduvas.
Os frutos da Pitaya são ricos em vitaminas, fósforo, que auxilia o processo digestivo e previne o câncer de cólon e a diabetes. Ajuda, também, a neutralizar substancias tóxicas (metais pesados), reduz os níveis de colesterol e a hipertensão. As sementes têm efeito laxante. Pode-se consumir a polpa do fruto ao natural ou processado como refresco, geléias ou doces. Seu gosto lembra um pouco o do melão e apesar de sua aparencia chamativa, o paladar é suave. Além do fruto, que tem efeito em gastrites, o talo e as flores são usados para problemas renais.
Outros Nomes:
Dentre os múltiplos nomes existentes para a pitaya, destaca-se “rainha da noite”, pois suas grandes flores brancas ou rosadas abrem somente uma noite, fechando-se nas primeiras horas do dia seguinte. Nos países do oriente, como China, Vietnã, Malásia e Japão, é conhecida como “fruta dragão”, pela semelhança com as escamas características da figura do dragão, sendo considerada como uma das flores mais belas do mundo. Na Colômbia é conhecida como Pitahaya amarelo ( Pitahaya amarelo de Colômbia, Pithaya de Colômbia). O nome Pitaia deriva do nome indígena ‘pitaya’ que quer dizer fruto de escamas. As cactáceas tem mais de 600 espécies, conhecidas como cactos. Produzem mucilagens, ácidos orgânicos e glicosídeos. Somente cactáceas do gênero Opuntia produzem frutos comestíveis. 
Na America latina, várias espécies diferentes são denominadas Pitaya e estão agrupadas em 4 gêneros Stenocereus Briton & Rose, Cereus Mill, Selenicereus (B.Berger) Riccob e Hylocereys Britton & Rose. As mais conhecidas são a Pitaya amarela (selenicereus megalanthus (Schum.) Britton & Rose, de casca amarela e polpa branca; Pitaya vermelha (Hylocereus spp. Britton & Rose), cujos frutos são de pele vermelha e polpa branca ou vermelha, dependendo da espécie.
Vejamos algumas espécies dessa deliciosa fruta:
Pitaia - Hylocereus_polyrhizus- Hylocereus costaricensis, os frutos apresentam coloração vermelha tanto na casca quanto na polpa;
Pitaia amarela- Selenicereus megalanthus, conhecida como “pitaya colombiana”, a polpa é esbranquiçada e externamente o fruto possui coloração amarela e a polpa branca.
pitaia
- Selenicereus setaceus (Schum), a casca é vermelha e a polpa esbranquiçada.

– H. undatus, porém o fruto é de tamanho menor e apresenta espinhos.


Frutas Exóticas – Rambotã – (Nephelium lappaceum)

folhagem do rambotã - nepheliumDa família botânica das Sapindaceae, é conhecida como a delícia do Pacífico. A Rambutã é nativa da Malásia e comumente cultivada em todo o arquipélago e sudeste da Ásia. É muito popular no Havaí, Tailândia, Vietnã e Indonésia. Adaptou-se muito bem ao clima do norte do Brasil, sendo cultivada comercialmente no estado de Rondônia. É cultivada também no Amazonas e Pará.
Na natureza , a rambotã alcança até 24 metros, ela é parecida com a lichia no que se refere à polpa esbranquiçada e aromática. De sua casca saem pelos típicos. Em cultivo, ela pode atingir até 12 metros de altura . A rambotã pode ser propagada por sementes, enxertia ou alporques e cresce bem em solo ácido, bem drenados e com elevado teor de matéria orgânica.
Na fase adulta, podem render até 200 quilos por planta. São as fêmeas que produzem porque os machos dão apenas flor. O espaçamento entre as árvores deve ser de oito a dez metros.
Na Malásia, frutificam geralmente duas vezes por ano, a primeira, fruto do rambotãoa cultura principal, em junho e uma menor em Dezembro. Nas Filipinas, a floração ocorre a partir de finais de Março e início de Maio e os frutos maduros a partir de julho a outubro ou ocasionalmente em novembro. Os frutos devem ser manuseados com cuidado e mantido seco, fresco e bem ventilado para atrasar a deterioração.
OUTROS NOMES:
Entre nós é conhecida como rambotão; em países de língua inglesa: rambutan; Espanhol: rambután; Frances: ramboutan , ramboutanier, lichi chevelu; Alemanha: Rambutan; Filipinas: rambutan, usan; Cambodja: saaw maaw, ser mon; Tailandia: ngoh, phruan; Vietnam: chom chom; India: ramboostan; China:Shao Tzu.
ESPÉCIES:
Existem mais de 30 espécies de Nephelium com frutos comestíveis. Outras espécies incluem pulasan ( N. ramboutan-ake ), korlan ( N. hypoleucum ), rambutã gigante ( N. cuspidatum ), sungkit ( N. maingayi ) e Arut ( N. xerospermoides ).

Existem mais de 200 cultivares dorambotão no Sudeste da Ásia. Algumas das variedades mais comuns:
Malasia – “R3″ ( “Gula Batu ‘) , ‘R134’ — frutos vermelhos, redondos e de tamanho médio.
‘R156’ (‘Muar Gadang’) – O fruto é grande, redondo e amarelo.
‘R162’ (‘Daun Hijau’) – O fruto é grande, doce e alongada, com uma casca de laranja vermelha.

‘R167’ (‘Chai Tow Cheng’) – Fruto grande, doce e alongado, com uma casca vermelha.
Indonésia: ‘Binjai’ – Frutos grandes, doces e alongadas com polpa firme e casca vermelha.
‘Jitlee’ – Singapura. Frutas médias com cascas vermelhas. Tem uma longa vida pós-colheita.
‘Rongrien’ – Tailândia. Fruto é grande e doce, com uma casca vermelha e pelos verdes.
rambotãoUSO MEDICINAL
Dentre os princípios ativos da planta encontram-se saponinas e taninos e um alcalóide nas sementes. O Rambutã é rico em vitamina C, carboidratos, proteínas, cálcio, fósforo, potássio, ferro, niacina. Sua polpa é doce e pouco ácida, semelhante à uva. O extrado da raiz é utilizado para tratar febre e o cataplasma das folhas para aliviar as dores de cabeça.






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